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Versão em português do Defense Style Questionaire (DSQ-40) para avaliação dos mecanismos de defesa: um estudo preliminar

Resumos

O objetivo desse estudo é o de descrever o processo de tradução e adaptação do Defense Style Questionnaire (DSQ-40) versão em português e avaliar a validade de conteúdo dessa versão do instrumento. MÉTODOS: A primeira versão da escala foi apresentada para cinco indivíduos, com graus diferentes de escolaridade, que efetuaram pequenos ajustes de linguagem. Posteriormente, a escala foi apresentada para três "experts", que avaliaram a validade de conteúdo do instrumento. A versão final foi retraduzida e apresentada para o autor do instrumento original que aceitou essa versão do DSQ-40. RESULTADOS: Houve necessidade de pequenos ajustes no vocabulário em nove questões e modificações na linguagem em quatro questões, resultando na versão final do instrumento. A média de correlação dos "experts" com cada defesa foi de 89%, e dos fatores maduros, imaturos e neuróticos foi de 100%. CONCLUSÕES: A adaptação do DSQ-40 por diferentes indivíduos com diferentes graus de escolaridade e pelo grupo de experts possibilitou o ajuste à realidade sociocultural brasileira.

Mecanismos de defesa; Tradução/processo; Questionários


The aim of this study is to describe the translation and adaptation process of the Defense Style Questionnaire (DSQ-40) into Brazilian-Portuguese version. The instrument has also contended validation evaluation. METHODS: The first version of the scale was presented to five individuals with different schooling for language adaptation. Afterwards the instrument was presented to three experts that evaluated its content validation. The final version was back-translated and accepted by the original author. RESULTS: Vocabulary adjustments were needed in 9 items and language adaptation in 4 items in order to render the final DSQ-40 Brazilian-Portuguese version. The mean of experts' correlation to each defense was 89%, being 100% to mature, neurotic and immature factors. CONCLUSION: The adaptation of DSQ-40 by different individuals and the group of experts enabled the necessary adjustment to the Brazilian socio-cultural reality.

Defense mechanisms; Translating; Questionnaires


ARTIGOS ORIGINAIS

Versão em português do Defense Style Questionaire (DSQ-40) para avaliação dos mecanismos de defesa: um estudo preliminar

Carolina BlayaI; Letícia KipperI; Elizeth HeldtI; Luciano IsolanI; Lúcia Helena CeitlinI; Michael BondII; Gisele Gus ManfroI

IHospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA)

IISir Mortimer B. Davis-Jewish General Hospital and McGill University, Montreal

Endereço para correspondência Endereço para correspondência Gisele Gus Manfro Luis Manoel Gonzaga, 630/11 90470-280 Porto Alegre, RS E-mail: gmanfro@portoweb.com.br

RESUMO

O objetivo desse estudo é o de descrever o processo de tradução e adaptação do Defense Style Questionnaire (DSQ-40) versão em português e avaliar a validade de conteúdo dessa versão do instrumento.

MÉTODOS: A primeira versão da escala foi apresentada para cinco indivíduos, com graus diferentes de escolaridade, que efetuaram pequenos ajustes de linguagem. Posteriormente, a escala foi apresentada para três "experts", que avaliaram a validade de conteúdo do instrumento. A versão final foi retraduzida e apresentada para o autor do instrumento original que aceitou essa versão do DSQ-40.

RESULTADOS: Houve necessidade de pequenos ajustes no vocabulário em nove questões e modificações na linguagem em quatro questões, resultando na versão final do instrumento. A média de correlação dos "experts" com cada defesa foi de 89%, e dos fatores maduros, imaturos e neuróticos foi de 100%.

CONCLUSÕES: A adaptação do DSQ-40 por diferentes indivíduos com diferentes graus de escolaridade e pelo grupo de experts possibilitou o ajuste à realidade sociocultural brasileira.

Descritores: Mecanismos de defesa; Tradução/processo; Questionários.

Introdução

Os mecanismos de defesa do ego, um conceito psicanalítico, foram definidos como uma indicação de como os indivíduos lidam com o conflito. O estilo defensivo é considerado como uma importante dimensão da estrutura de personalidade do indivíduo1 e se tornou o primeiro conceito psicanalítico a ser reconhecido pelo DSM-IV como eixo para futuros estudos.2

Bond et aldesenvolveram o DSQ como um questionário auto-respondido com 67 itens para avaliar os derivativos conscientes dos mecanismos de defesa.3 O objetivo desse instrumento é o de identificar o estilo característico de como as pessoas - consciente ou inconscientemente - lidam com o conflito baseadas na idéia de que elas podem fazer comentários precisos sobre seu comportamento.

Andrews et al reorganizaram o instrumento em 40 perguntas relacionadas às defesas descritas no DSM-III-R.4 Quatro delas estão relacionadas ao fator maduro (sublimação, humor, antecipação e supressão); quatro estão relacionados ao fator neurótico (anulação, pseudo-altruísmo, idealização e formação reativa) e 12 ao fator imaturo (projeção, agressão passiva, atuação, isolamento, desvalorização, 'fantasia autista', negação, deslocamento, dissociação, clivagem, racionalização e somatização). O DSQ-40 pode fornecer escores para as 20 defesas individuais e para os três fatores (maduro, neurótico e imaturo). Os escores das defesas individuais são calculados pela média dos dois itens de cada mecanismo de defesa dado e os fatores dos escores são calculados pelos escores médios das defesas que pertencem a cada fator. Cada item é avaliado em uma escala de 1 a 9, na qual 1 indica "discordo totalmente" e 9 indica "concordo totalmente".

Estudos de validação do DSQ-40 descrevem a correlação entre as defesas maduras e saúde física e mental, desenvolvimento do ego, satisfação profissional e matrimonial, e felicidade.5 Foi também comparado a um instrumento que avalia os mecanismos de defesa por meio de entrevista clínica.5 Somente os três fatores foram validados por esses estudos.

O instrumento foi traduzido em finlandês, francês e japonês com resultados similares aos do questionário original6-8 e foi utilizado em outras culturas com resultados similares, mas em versões não-validadas.1

O objetivo deste estudo é o de traduzir e adaptar o DSQ-40 a uma versão brasileira e avaliar a validade do seu conteúdo com três especialistas distintos, de forma restrita aos fatores maduro, imaturo e neurótico. A viabilidade desse instrumento no Brasil irá, provavelmente, aperfeiçoar os estudos sobre psicoterapias psicanalíticas.

Métodos

Com permissão do autor, a escala foi traduzida ao português do Brasil. Um psiquiatra bilíngüe e um tradutor profissional realizaram simultaneamente a tradução do DSQ-40. As duas versões brasileiras do instrumento foram comparadas resultando em uma versão preliminar. Essa versão foi aplicada a cinco indivíduos de diferentes níveis socioeconômicos a fim de verificar a compreensão de cada pergunta por cada camada cultural e socioeconômica. A amostra foi intencionalmente selecionada pelo método de conveniência, baseado nos antecedentes educacionais. Os indivíduos possuíam diferentes níveis de instrução, variando do primeiro grau à universidade. Os indivíduos avaliaram as perguntas do instrumento em entrevistas individuais, discutindo o entendimento de cada item com o entrevistador. O estudo foi previamente aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e todos os entrevistados deram seu consentimento por escrito antes de participarem do estudo.

Três especialistas realizaram a validação do conteúdo, sendo destacados psiquiatras com treinamento psicanalítico, mais de 20 anos de prática psicoterapêutica e disponibilidade para participarem no estudo. Pediu-se aos especialistas para correlacionarem os itens a cada defesa. Quando disponíveis, as definições do DSM-IV foram utilizadas como um guia. Após as sugestões dos especialistas, a versão final do DSQ-40 foi elaborada. A versão final foi então retraduzida por um tradutor profissional que tinha o inglês como língua nativa e não havia tido contato prévio com o instrumento. A retradução foi então enviada para o autor original que não apontou nenhuma diferença entre a versão original e a versão retraduzida do português (Figura 1).


Resultados

A versão final do DSQ-40 em português do Brasil está disponível e pode ser solicitada. Foram necessários ajustes terminológicos em nove itens e adaptação lingüística em quatro itens. As adaptações terminológicas também foram necessárias nos itens 2, 3, 9, 15, 20, 22, 28 e 35. Os ajustes lingüísticos foram feitos nos itens 1, 10, 24 e 39.

Os especialistas tiveram uma média de alocação correta de itens às defesas da ordem de 89%, e em relação aos fatores maduros, neuróticos e imaturos a média foi de 100%. Dois itens foram incorretamente alocados pelos três especialistas (itens 10 e 31), mas todos eles reconheceram a resposta correta posteriormente.

Discussão

A tradução e a adaptação de um instrumento a outra cultura requer uma metodologia cuidadosa,9 especialmente ao lidar-se com medidas psicométricas. Transtornos psiquiátricos e suas manifestações clínicas, da mesma forma que a percepção das pessoas sobre seus mecanismos de defesa podem ser influenciados por diferentes culturas e contextos sociais.9

Qualquer processo de tradução está sujeito a inúmeras distorções que podem invalidar o instrumento. Vários autores9-10 recomendaram enfaticamente que, quando uma escala é utilizada em uma linguagem distinta do original, deve passar por um processo de tradução, adaptação cultural e validação precisas. A aprovação da versão retraduzida do DSQ-40 a partir do português do Brasil para o inglês dada pelo autor da escala original confirma a exatidão da metodologia empregada.

A validade do conteúdo de nossa versão é similar a de outros estudos.6,11 Todos os especialistas equivocaram-se na interpretação dos itens relacionados à desvalorização e ao deslocamento, o que pode ser explicado pela definição do DSM-IV12 dessas defesas. Deslocamento e desvalorização são conceitos que em geral estão justapostos. Por outro lado, a literatura validou somente três fatores do DSQ e não cada mecanismo de defesa específico. Os especialistas brasileiros, corroborando outros estudos, também caracterizaram adequadamente todos os itens em seus fatores maduros, imaturos e neuróticos.

Muitos diferentes estudos no Brasil utilizaram uma versão do DSQ-40 que ainda não tinha sido validada,13-15 mas seus resultados estavam de acordo com os dados disponíveis.1

A adaptação cultural de um instrumento traduzido possibilita que os indivíduos julguem seu comportamento de forma mais adequada e, desta forma, reconheçam seu estilo de defesa. Mesmo que o uso da DSQ no Brasil possa aperfeiçoar a pesquisa sobre os aspectos psicodinâmicos dos pacientes, ainda são necessários estudos de validação desse instrumento.

As limitações deste estudo devem ser reconhecidas, já que se trata de uma fase preliminar de um processo de validação. A fim de comparar os resultados alcançados no Brasil em que pese o uso da escala em português brasileiro, devem ser realizados estudos de validação cuidadosos para demonstrar sua confiabilidade.

Agradecimentos

Os autores expressam seu agradecimento aos doutores José Blaya Perez Filho, Cláudio Eizirik e Sidney Schestatsky, por sua colaboração.

Referências

1. Blaya C, Kipper L, Perez Filho JB, Manfro GG. Mecanismos de defesa: uso do Defense Style Questionnaire. Rev Bras Psicoter. 2003;5(1):67-80.

2. Skodol AE, Perry JC. Should an axis for defense mechanisms be included in DSM-IV? Compr Psychiatry. 1993;34(2):108-19. Review.

3. Bond M, Gardner ST, Christian J, Sigal JJ. Empirical study of self-rated defense styles. Arch Gen Psychiatry. 1983;40(3):333-8.

4. Andrews G, Singh M, Bond M. The Defense Style Questionnaire. J Nerv Ment Dis. 1993;181(4):246-56.

5. Bond M, Perry C, Gautier M, Goldenberg M, Oppenheimer J, Simand J. Validating the self-report of defense styles. J Personal Disord. 1989;3(2):1-12. 6. Bonsack C, Despland JN, Spagnoli J. The French version of the Defense Style Questionnaire. Psychother Psychosom. 1998;67(1):24-30.

7. Sammallahti P, Aalberg V, Pentinsaari JP. Does defense style vary with severity of mental disorder? An empirical assessment. Acta Psychiatr Scand. 1994;90(4):290-4.

8. Nishimura R. Study of the measurement of defense style using Bond's Defense Style Questionnaire. Psychiatry Clin Neurosci. 1998; 52(4):419-24.

9. Meyer E, Carvalhal A, Pechansky F. Adaptation for Brazilian Portuguese of a scale to measure willingness to wear condoms. Rev Bras Psiquiatr. 2003;25(4):224-7.

10. Fleck MPM, Leal OF, Louzada S, Xavier M, Chachamovich E, Vieira G, et al. Desenvolvimento da versão em português do instrumento de avaliação de qualidade de vida da OMS (WHOQOL-100). Rev Bras Psiquiatr. 1999;21(1):19-28.

11. Trijsburg RW, van t' Spijker A, Van HL, Hesselink AJ, Duivenvoorden HJ. Measuring overall defensive functioning with the Defense Style Questionnaire: a comparison of different scoring methods. J Nerv Ment Dis. 2000;188(7):432-9.

12. Diagnostic and statistical manual of mental disorders: dsm-iv. 4 ed. Washington: American Psychiatric Association; 1994.

13. Blaya C, Teruchkin B, Isolan LR, Mezzomo K, Zanardo AP, Hirakata VN, et al. Avaliação dos mecanismos de defesa em pacientes com fobia social: um estudo de caso-controle. Rev Psiquiatr Rio Gd do Sul. 2002;24(3):305-10.

14. Kipper L, Blaya C, Teruchkin B, Heldt E, Isolan L, Mezzomo K, et al. Brazilian patients with panic disorder: the use of defense mechanisms and their association with severity. J Nerv Ment Dis. 2004;192(1):58-64.

15. Heldt E, Manfro GG, Kipper L, Blaya C, Maltz S, Isolan L, et al. Treating medication-resistant panic disorder: predictors and outcome of cognitive-behavior therapy in a Brazilian public hospital. Psychother Psychosom. 2003;72(1):43-8.

Financiamento: FIPE do HCPA, número do processo 03-117 e CAPES

Recebido em 12.02.2004

Aceito em 07.04.2004

Original version accepted in English

ANEXO

DSQ-40 versão em português

1. Eu fico satisfeito em ajudar os outros e, se eu não puder fazer isso, eu fico deprimido.

2. Eu consigo não me preocupar com um problema até que eu tenha tempo para lidar com ele.

3. Eu alivio a minha ansiedade fazendo coisas construtivas e criativas, como pintura ou trabalho em madeira.

4. Eu sou capaz de achar bons motivos para tudo que eu faço.

5. Eu sou capaz de rir de mim mesmo com bastante facilidade.

6. As pessoas tendem a me tratar mal.

7. Se alguém me assalta e rouba o meu dinheiro, eu prefiro que essa pessoa seja ajudada ao invés de punida.

8. As pessoas dizem que eu costumo ignorar os fatos desagradáveis como se eles não existissem.

9. Eu costumo ignorar o perigo como se eu fosse o Super-homem.

10. Eu me orgulho da minha capacidade de reduzir as pessoas aos seus devidos lugares.

11. Eu freqüentemente ajo impulsivamente quando alguma coisa está me incomodando.

12. Eu fico fisicamente doente quando as coisas não estão indo bem para mim.

13. Eu sou uma pessoa muito inibida.

14. Eu fico mais satisfeito com minhas fantasias do que com a minha vida real.

15. Eu tenho qualidades especiais que me permitem levar a vida sem problemas.

16. Há sempre boas razões quando as coisas não dão certo para mim.

17. Eu resolvo mais as coisas sonhando acordado do que na vida real.

18. Eu não tenho medo de nada.

19. Às vezes, eu acho que sou um anjo e, outras vezes, acho que sou um demônio.

20. Eu fico francamente agressivo quando me sinto magoado.

21. Eu sempre acho que alguém que eu conheço é como um anjo da guarda.

22. Tanto quanto eu sei, ou as pessoas são boas ou más.

23. Se o meu chefe me repreendesse, eu poderia cometer um erro ou trabalhar mais devagar só para me vingar dele.

24. Eu conheço alguém que é capaz de fazer qualquer coisa e é absolutamente justo e imparcial.

25. Eu posso controlar os meus sentimentos se eles interferirem no que eu estiver fazendo.

26. Eu freqüentemente sou capaz de ver o lado engraçado de uma situação apesar de ela ser desagradável.

27. Eu sinto dor de cabeça quando tenho que fazer algo de que não gosto.

28. Eu freqüentemente me vejo sendo muito simpático com pessoas com quem, pelo certo, eu deveria estar muito brabo.

29. Eu tenho certeza de que a vida é injusta comigo.

30. Quando eu sei que vou ter que enfrentar uma situação difícil, eu tento imaginar como isso será e planejo um jeito de lidar com a situação.

31. Os médicos nunca realmente entendem o que há de errado comigo.

32. Depois de lutar pelos meus direitos, eu tenho a tendência de me desculpar por ter sido tão firme.

33. Quando estou deprimido ou ansioso, comer faz com que eu me sinta melhor.

34. Freqüentemente me dizem que eu não mostro os meus sentimentos.

35. Se eu puder prever que vou ficar triste mais adiante, eu poderei lidar melhor com a situação.

36. Não importa o quanto eu reclame, eu nunca consigo uma resposta satisfatória.

37. Freqüentemente eu me dou conta de que eu não sinto nada em situações que deveriam me despertar fortes emoções.

38. Manter-me muito ocupado evita que eu me sinta deprimido ou ansioso.

39. Se eu estivesse passando por uma crise, eu me aproximaria de pessoas que tivessem o mesmo problema.

40. Se eu tenho um pensamento agressivo, eu sinto a necessidade de fazer algo para compensá-lo.

  • 1. Blaya C, Kipper L, Perez Filho JB, Manfro GG. Mecanismos de defesa: uso do Defense Style Questionnaire. Rev Bras Psicoter. 2003;5(1):67-80.
  • 2. Skodol AE, Perry JC. Should an axis for defense mechanisms be included in DSM-IV? Compr Psychiatry. 1993;34(2):108-19. Review.
  • 3. Bond M, Gardner ST, Christian J, Sigal JJ. Empirical study of self-rated defense styles. Arch Gen Psychiatry. 1983;40(3):333-8.
  • 4. Andrews G, Singh M, Bond M. The Defense Style Questionnaire. J Nerv Ment Dis. 1993;181(4):246-56.
  • 5. Bond M, Perry C, Gautier M, Goldenberg M, Oppenheimer J, Simand J. Validating the self-report of defense styles. J Personal Disord. 1989;3(2):1-12.
  • 6. Bonsack C, Despland JN, Spagnoli J. The French version of the Defense Style Questionnaire. Psychother Psychosom. 1998;67(1):24-30.
  • 7. Sammallahti P, Aalberg V, Pentinsaari JP. Does defense style vary with severity of mental disorder? An empirical assessment. Acta Psychiatr Scand. 1994;90(4):290-4.
  • 8. Nishimura R. Study of the measurement of defense style using Bond's Defense Style Questionnaire. Psychiatry Clin Neurosci. 1998; 52(4):419-24.
  • 9. Meyer E, Carvalhal A, Pechansky F. Adaptation for Brazilian Portuguese of a scale to measure willingness to wear condoms. Rev Bras Psiquiatr. 2003;25(4):224-7.
  • 10. Fleck MPM, Leal OF, Louzada S, Xavier M, Chachamovich E, Vieira G, et al. Desenvolvimento da versão em português do instrumento de avaliação de qualidade de vida da OMS (WHOQOL-100). Rev Bras Psiquiatr. 1999;21(1):19-28.
  • 11. Trijsburg RW, van t' Spijker A, Van HL, Hesselink AJ, Duivenvoorden HJ. Measuring overall defensive functioning with the Defense Style Questionnaire: a comparison of different scoring methods. J Nerv Ment Dis. 2000;188(7):432-9.
  • 12
    Diagnostic and statistical manual of mental disorders: dsm-iv. 4 ed. Washington: American Psychiatric Association; 1994.
  • 13. Blaya C, Teruchkin B, Isolan LR, Mezzomo K, Zanardo AP, Hirakata VN, et al. Avaliação dos mecanismos de defesa em pacientes com fobia social: um estudo de caso-controle. Rev Psiquiatr Rio Gd do Sul. 2002;24(3):305-10.
  • 14. Kipper L, Blaya C, Teruchkin B, Heldt E, Isolan L, Mezzomo K, et al. Brazilian patients with panic disorder: the use of defense mechanisms and their association with severity. J Nerv Ment Dis. 2004;192(1):58-64.
  • 15. Heldt E, Manfro GG, Kipper L, Blaya C, Maltz S, Isolan L, et al. Treating medication-resistant panic disorder: predictors and outcome of cognitive-behavior therapy in a Brazilian public hospital. Psychother Psychosom. 2003;72(1):43-8.
  • Endereço para correspondência
    Gisele Gus Manfro
    Luis Manoel Gonzaga, 630/11
    90470-280 Porto Alegre, RS
    E-mail:
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      26 Abr 2006
    • Data do Fascículo
      Dez 2004

    Histórico

    • Aceito
      07 Abr 2004
    • Recebido
      12 Fev 2004
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